março 22, 2005

Canção de ninar para os ninhos dos órfãos...

Grampear o sentimento em um envelope incolor que não se desfaz com a chuva ou mesmo com a névoa de um verão chuvoso. É isso que eu senti quando passei pela passarela e embaixo vi um mundo de seres minusculos e sem formas definidas. Foi isso que o telefone branco cantou em meados das onze horas da manhã de um dia incomum de domingo. E a caneta em plena valsa de papel pintou e brandou, em seu lindo e brando momento único, a liberdade que é feita através da prisão única dos famigerados platônicos. E ao acordar não sabia mais destinguir cansaço de fantasia, sonhos de um frio banho e a garganta inflamada da febre alcoólica gripada.
Melancholy Sickness

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