agosto 16, 2005

Sem uma racionalidade continuamos...

Quem nunca chorou por amor... Quem nunca sonhou com as curvas do destino... Quem nunca sonhou acordado o momento... Quem nunca tentou achar a solução nas equações impossíveis do sentimento... Andei, vivi, sonhei, chorei, busquei, fiquei... Na solidão buscava o afeto, na companhia o prazer, nos sonhos a perfeição, na vida a solução... Caminhei por muitos e muitos caminhos, muitos e muitos anos, muitas e muitas tentativas em vão, talvez não, foram proclamadas do meu peito. E depois de tantos anos, de tantas derrotas e poucas vitórias... Ainda clamo do mesmo peito, sonho no mesmo quarto, vivo a mesma vida e tenho a mesma mente... O platonismo arcaico rege a vida sentimental e não existe mudança prazerosa neste plano transversal... O caminho ainda está para ser trilhado e o final longe de ser alcançado... Ainda hão de cair lágrimas, hão de existir sonhos, hão de existir momentos... E isso que faz a vida valer a pena...

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