julho 17, 2011

Poderia ser algo agressivo…

Cores distintas de um painel mutante. Passos rolante de um dia nublado. Acordes frouxos, vozes redondas como rodas emperradas. Tento dormir, mas o tudo provoca pensamentos que não deveriam importar. E todas as distâncias de fusos sonhados me deixam largado sem me ensinar a fazer. Poderia ser o feno enrolado, os moinhos de história, o papel de bala arremessado ou o xadrez que faz olhar. O caixão passa por mim, proclamando que é um mundo infinito. O idioma odiado pode falar algo que ignoro, mas é importante pela ignorância. Todo mundo passa me oferecendo uma esmola, mas ainda procuro um sapato que possa me descrever e sonhos que possam realizar minhas imagens... Eu ainda busco aquele sorriso que não existiu de alguém que já não lembro o nome.

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