setembro 10, 2012

Ainda não é o fim da certeza...

Talvez eu tenha percorrido as maiores escuridões, tenha fraquejado muitos passos dito certos. Talvez eu tenha recusado os convites de felicidade, de amor e da eternidade. Talvez tenha esquecido um nome aqui, outro ali. Talvez tenha brincado com todos os sentimentos possíveis e, em uma ressaca atônita, todos se foram de mim. Mas agora sei reconhecer a beleza de um céu limpo, sei da importância e não tenho mais medo de retornar aos meus antigos passos. Sei que muitos convites são tolos e desajeitados, merecendo assim o desdém para a passagem e sei dizer que alguns nomes jamais sairão da mente. Sei dizer quem vira poesia e quem nunca vai rimar e que se hoje não tenho com o que brindar, me embebedo da alegria de entender a vida que me pus a dançar...

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