agosto 07, 2004

Meras palavras irrelevantes...

E o sangue acabou mostrando tudo em abundância. Seus fatos transcritos em formas de dores jamais sentidas. Olhos abertos com falsa atenção, falsa compreensão, falso coração que bate sem razão no caminho de sentimentos eternos sem sentidos. Redundância, amiga nova, traz sempre uma nova forma de pensar, de ver o que foi feito, de entender um pouco mais a nebulosa vida marcada. Seus olhos transpoem algo surreal e impalpável aparecendo sempre em noites escuras e misteriosas. Duas cores... Duas vidas... Dores infinitas, em um leito frio e deserto. Tendo medo dos seus sonhos que me pertencem temporariamente. Tenho medo de ver que essa realidade sonhada nunca será a nossa vida. Seus olhos... Seus desejos... Minhas dores... Minha tristeza... Minha morte...

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