outubro 06, 2004

Sem Sentido é o Complexo...

A estrada e o vale abrem como um leque que dá ampla visão.
Tudo corrói com o tempo implacável.
E lembranças dançam como sombras ao vento.
Tudo é degustado na solidão clara e contente.
Como uma poesia escrita por mãos trêmulas.
Modulado tudo é pela sua paixão extraordinária.
E acabando de começar de um fim finito.
Diversão postada nas paredes de enlace.
Ritmado, agitado e rápido embala o fundo.
E nada é rejeitado pelos sentidos em transe.
A missão concreta disso é perdida no monte.
Queimando eternamente todas as ruindades terrenas.
E nada termina se não for tarde demais.
E pode-se contar os tempos que cantei a lira.
Noturna, inexorável e redundante vida.
Desenhada pela mente e colorida pelo coração.
Sempre foi o passado ditado que fez chorar.
E o adesivo vai me recordar os momentos.
Que vivi, sem alma boa, por diversos caminhos.
E me acorde quando tudo terminar.
E já tiver encontrado o sentido final dos dias ensolarados.
E toda essa próxima estação trouxer de novo.

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