outubro 24, 2005

Defino o tudo em pequenas palavras inexistentes...

Folheio as páginas despedaçadas pelas lágrimas, pelos gritos e da tristeza de um coração, que tentava mostrar vida. Revivi o mesmo sentimento, no mesmo lugar, da intensidade mãe seletiva, pude examinar a angústia. Novamente senti a mesma dor que brotava do peito, arrependido e sedento, que corroia como veneno as entranhas do corpo. Estranhei a mudança de tempo, os fatos no jornal, a música do rádio, o livro da cabeceira... Tudo era tão igual, familiar, e aconchegante. Exatamente o mesmo espelho puro da vida real. Indaguei, acordando do transe, e percebi as folhas poetizadas influenciadas pela música cadenciadamente linda e as lembranças, vivas na memória, espalhadas pelo quarto e novamente tentei buscar a vida perdida antes de amar tanto assim como amei... Em vida, sonho e luar...
Melancholy Sickness

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