agosto 01, 2011

É a força de um vento…

É o vício que dita seus passos, neste corredor de oportunidades onde não existe vencedor, apenas habitantes de dialetos. É uma jornada sem cor, mas distraída. É um jargão utilizado sempre esquecido. É a figura quase magistral de um buquê aberto com flores de vidro. Perdeu-se a inocência de finais perfeitos. Ficou um mundo enjoado de perfeição e felicidade. Mancharam a revolta, calaram o sinalizador e fez marchar toda uma tormenta homérica. Sim, sem vencedores o mundo se pôs a andar solene. Os lugares mais baixos eram cobiçados, as fileiras aumentavam e os buracos ficando cada vez maiores, ficando cada vez mais profundos e sem sonoridade alguma. As imagens se perderam e as linhas foram se acabando desta nova futilidade poética. Como um passe de mágica infantil, eu transformei em mundo, de revolução e nova cultura, um coração despedaçado e cansado de amores fáceis de esquecer, de promessas de vento e falsas entrelaçadas de paixão.

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