novembro 26, 2004

Me sinto como a noite consumida no desejo matricial...

Passos dados caóticamente calculados e armazenados. O vento é a resposta inconsciente da mente em busca do alimento, o seu devaneio maior. Os olhos escurecem por medo, medo das mentiras que colam no corpo e se fazem de uniforme rústico. A guerra é travada! Real e tenebrosa, fria e incontrolável, razão e fome... Tudo mescladamente correto e posto para brincar em um mesmo tabuleiro redondo. O mesmo vento que derruba, refresca a fria brisa final. Dias contados e dias morridos. Dias sonhados e dias vividos. Tudo é a mesma coisa homogênea e derivada, tudo é difuso e indiscreto. Tudo tem início e final. Passos estudados, calejados e gesticulogenas apresentações. Para variar tudo é estritamente profissional no porque da inocência e criação. Tudo que faz sofrer no ínicio tem seu gosto aumentado, em ínumeras vezes, depois da curva final e antes da reta oposta dos nossos sentidos. Tudo que sempre desejamos se transforma em realidade na pureza dos nossos sonhos de meio-dia. E ilusão é não enxergar toda a maravilha das palavras obscuras no copo do doce líquido alcoólico amarelo, acompanhante das noites bohemias regadas do amor interminável.

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