janeiro 23, 2008

Just name a place...

Se a inspiração falta, o ar respira as notas na vitrine do saber... Se a conjugação é fraca, as diretrizes explicam e desenham uma incognita. É assim que vem as idéias e são transcritas em verso livre, livre de escolhas e razões... Espalhadas em uma dedicada linha mental que, atrapalhada pelos dedos, ganha um sentido mais uniforme. Tudo termina e se renova, porém o que está partido jamais voltará a ser completo. As luzes piscam e o tamanho aumenta o lugar, mas o que seria das setas se indicassem um caminho sem volta? Um leve brinquedo que perdido em letras, se aglomera com tantos outros inusitados e se faz, quando menos se percebe, notado. Palavras e gestos transcrevem um amor falso, de passatempo... E nunca este amor será o de lágrimas de saudade que, apagado pela areia, renasce a cada luar... Gostaria de gritar uma liberdade branda, porém não consigo enxergar além dos dias e, mesmo se pudesse, teria medo de olhar para o vale corrido... Pois nele atirei meus amores e nunca mais quis olhar. Se é para batizar o lugar, seguiria os caminhos deixados pela lebre branca que saltitante nunca parou de cantar...