setembro 29, 2009

A pintura isolada em um imenso jardim...

Com entorno de criação me perdi para sempre. Tentei almejar um bom lugar para avistar tudo, mas de só avistar, meus braços doeram e tive que ir para luta. Nesta luta, suei e perdi os pontos necessários mais do que ganhei, porém, na outra visão disto, ganhei vida e ganhei a alegria do tentar, a sabedoria do perder, a abstração do planejar e o aprendizado do retornar. Vi minha vida sair do amarelo colorido para um cinza solitário, vi minha vida sair dos sonhos calmos para o vazio sem fim da aquarela abandonada. Sem ajuda e com muitas incertezas eu consegui reconstruir as passarelas que fizeram muitos curiosos voltar a visitar as obras perdidas e sem significado. Sem ajuda vi muitos partirem rindo da insolência e esbravejarem críticas altas, mas sem um esforço nítido em mãos... Mas, sem razão plena, eu sorria e a cada vez que parecia um novo declínio de vida, eu transformava a tristeza avassaladora em conto e prosa. Com personagens abstratos eu transcrevia meus sentimentos e assim, sem mais nem menos, nascia outra obra isolada e sem sentido algum. Para mais uma volta deste brinquedo...