setembro 26, 2006

Talvez tudo se encontre num acaso disperso...

As mentalidades se chocam, trazem o incosciente da flor, uma pele morena branda e nunca acostumada com a intensidade necessária da poesia. Um quê de dúvida e significado, um jaleco da pureza estampando o pecado capital, números aleatórios que mostram a codificação da vida. Perambular sobre a vida, textos e idéias, talvez nunca sejam retratadas e ouvidas, talvez sejam transferidas para outro aquém. Pétalas ao vento, letras na areia, canções no papel... Seria tudo um complemento único, se fosse dono desta razão. Danço pelas vielas, ruetas e cidadonas. Construo vários projetos aqui, ali e acolá. Sou o poeta desvairado, sempre compreendido, eternamente odiado e impossível de ser esquecido... Talvez sina ou benção... O futuro irá me dizer... Naquela mesa de bar, onde brindaremos um possível final para a vida. E eu nunca pensei que ele deveria ser feliz...

setembro 17, 2006

Mais uma parte da minha vida...

E foi assim que as velas se apagaram com o vento, a mágica foi desfeita e talvez uma ponta de verdade apareceu. Nunca seríamos um do outro... Nunca. E é assim que ficarei... Sozinho... E hoje eu canto as poesias sozinhos no mundo, sozinho por escolha... Sozinho por ter sonhado demais... E não aconteceu nada, mas estou sentindo a falta, a falta de manias, a falta de rotina, a falta de reconhecer... Uma alívio sútil, porém... um alívio que traz a alegria e tenta encobrir a falta que você faz na minha vida... A linda falta que eu senti todos esses dias... A falta de ter mais sonhos planejados e não realizados... E essa é a minha sina, o sofrimento por amor que eu tanto fiz, colho grão a grão por sua causa. Este é meu cruel destino... Por amar demais o impossível e desprezar o possível que sempre tive em mãos... E este é o jeito que vou morrer... Pelo menos deveria...