dezembro 28, 2005

A poesia adolescente mais banal do final de ano...

E o silêncio me afoga na angústia
O não saber se transforma na tortura
Amarga, volátil que me carrega em dias.
Supervalorizada você em meu coração
Que não recebe nenhum afeto, nem afeição
Mas chora a ponto de lembrar, dos olhos
Sorrisos, boca e abraços afeituosos.
Viajaria em linhas se fosse te encontrar
Perdida em alguma poesia barata de cantar
Mas não sei onde estás, onde foi parar
E não sorri mais depois de tudo que ouvi
E de tudo que você sentiu por mim também...
Sonho acordado nos dias ensolarados
A noite sou morto por pesadelos
Que me mostram sua ida para sempre
E eu fico sempre com braços a te esperar
Em um canto nosso, que possa te conhecer e mostrar
O quanto amor eu sinto e quanto amor posso te dar.

dezembro 18, 2005

E das bolhas do universo fervido surgiu o caos...

Ficou paralisado ao ver afastar e desejar um final feliz para o estranho passageiro do lado. Quis meditar sobre as possíveis razões das estradas de vida. Gritou e fez chorar todos os que assistiam o espetáculo mudo-preto-branco-dinâmico... Foi por tudo o fim esperado e sacramentou o encontro da raiz real. A poesia ritmizada trilhou os caminhos obscursos com a beleza inevitável. E assim terminou a vida para o lindo casal de desconhecidos que praticavam a telepatia como hobby e busca de felicidade. Foi assim, sem um beijo ou atrito, um olhar ou compreensão, que tudo chegou no seu final... Sem aparência e ciência só para forçar a rima final eles continuaram suas vidas solitárias com o coração apertados e sedentos de felicidade. O telefone tocou e não quis atender pois já tinha se cansado do engano inventado do destino sortido. A carta chegou e sem o envelope foi queimada... Guardou porque tinha o endereço e pensou que algum dia de insônia bateria na porta do andar escolhido, e ali encontraria, talvez a companhia tenra, que sonhava nessas noites. Duplo sentido para tudo e não para qualquer coisa. É isso que fez o motivo da curva fechada.

dezembro 08, 2005

Não aplicável para um nome qualquer...

São os olhos de um poeta louco que contempla a noite. Um daqueles que ficou sozinho no caminho cantando poesias, cantando a vida. Estirado pela vida, sem direção ou destino. Tendo a tristeza, a angústia e as lágrimas como companheiras de viagem. Quis parar e saber dos significados do infinito virado para a mesma palavra. A raiva e a implacável solidão foram apresentadas e soube que estava perdido em uma caminho inexistente e populoso... Foi quando virou e contemplou o céu e passou a amar intensamente o impossível... Foi quando passou a sonhar e viu-se morto no destino da vida inteira.

dezembro 04, 2005

Um dia como há muito não existia em vida...

Um caderno e sons melódicamentes tristes, uma seleção repleta de lágrimas e angústia... Pensamentos regados da melancolia mais profunda, lembranças e momentos... E nada saiu dessa mente pra escrita... Ficou mais um desses buracos no coração onde nada vive mais do que poucos momentos... A frieza natural do ser humano... Simplesmente cravei a espada mais profunda e deixei a dor tomar o controle da situação... Chorei pela falta e muito mais pelo não dizer... E tudo se perdeu...