maio 23, 2004

E sem pensar nas consequencias enganadas dessa vida...
... Cometemos nossos piores crimes... VIVER...


Inimaginável a sensação de entorpecentes no sangue... Trazem encanto, relaxamentos, sonhos... Trazem visões, compreensão, ilusões. O lápis escrevendo no papel é mais uma fantasia que toma conta da mente fraca e repleto. Ilusões ganha vida, os olhos não acreditam em quase nada concreto e o abstrato personifica-se como tristeza. Realidade e fantasias caminham, por entre a grama verde, de mãos dadas... E verde torna-se o mundo deste aspecto. O sangue corrente aumenta a sua velocidade, a mente viaja em pequenos detalhes. Os olhos giram de uma tal maneira que tudo é lento. O amor se torna ódio e o ódio corre para longe desta confusão. Apalpo o infinito com todos meus dedos e chuto para longe a sanidade... Dúvidas tornam-se remédios e figuras dançam conforme o vento sonoro. O céu desmorona em forma de tempestade de verão e de um vulcão saem estrelas e a lua, corretamente cortada no meio e brilhante. Brilham também meus olhos que escrevem essas sensações de um plano bizarramente real. O medo é engraçado e conta piadas para me fazer rir... Tudo é distante mesmo não sabendo qual o significado da palavra sentimento.

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