Parece mágica o relógio marcando...
Foi um verão estranho mas, sempre, um verão. As lamentações transcritas do fracasso de sonhos que não se realizariam, de todo um verão pela frente, de sentimentos diversos... Isso tomava conta da minha mente. O telefone era o instrumento perfeito, sempre tocava e planos para desfrutarmos alegrias eram selados por ele. E o relógio ali, sempre presente, fazendo a sua função de aviso de tepo... Sempre andava rápido demais mas nada importavapor o tempo estava sempre ao meu lado.
Mas algum dia que não me lembro... Não sei se fazia sol ou chuva, se estava alegre ou triste ou se por ventura do destino qualquer... Ele parou! As horas, e o tempo também, tinham de ser visto em outro lugar, de outro relógio pois aquele tinha terminado a sua função. De início não me importei mas sempre que entr no quarto eu o olho, por pura mania, e ele marca com muita dificuldade e tristeza a mesma hora... Como se uma força tivesse feito ele de castigo em um mesmo momento... Como se algo tivesse feito ele parar no mesmo instante de vida e dali nunca mais ter saído...
Demorei sete meses para isso, para perceber a mágica trascrita da morte... Demorei sete meses para ver o quão especial foi esse momento e esse lugar para mim... Demorei sete meses para me ligar que o relógio marca sempre: 4:44.44s...
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