novembro 22, 2007

As encurtadas de uma vida paralela...

Poderia ser aquela simples indagação de 'se todos gostassem do verde, o que seria do azul?' Mas eu penso em você. Poderia ser culpa daquelas toneladas de músicas que eu associei a você, poderia ser os planos que nunca conseguimos realizar... Poderia ser os astros, o telefone, as horas ou até mesmo a distância... Mas não, nunca seria nada disso a não ser eu e você. Tudo que planejamos, tudo o que sonhavámos absurdamente... E eu guardo, guardo como quem pensa que vai voltar, que vai ser diferente, que vai ser intenso... Eu guardo as bibliotecas da vida... Guardo cada coisa escrita, cada carta enviada... Eu guardo. Com o mesmo carinho, mesma noção de uma realidade que me trouxe até aqui... Me acordou tarde demais... Eu gosto de você, eu penso em você... Você. Simplesmente eu te infernizei e te coloquei como pessoa mais importante da minha vida... Você. E como você mesma disse há uns tempos atrás... 'De você eu não tenho nada, um abraço, um sorriso, um beijo ou um cheiro... NADA'... Do nada criamos um tudo impossível... Do nada sonhamos acordados coisas absurdas... E hoje, insustentável por culpa, desaba e vai sendo mostrado tudo que ignoramos antes... E disso tudo, a única coisa que não desabou foi o que eu sinto absurdamente por você, o tamanho do seu nome na minha vida... Eu nunca menti... Eu te amo... Gostaria que não fosse... Mas é verdade...

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Para a mulher da minha vida...

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