junho 14, 2009

Tingiu-se de fosco colorido...

Um céu outrora branco e listrado de promessa se pôs a lamentar-se. Correu-se por veias divinas cheio de lamentação e confuso de Sol e Chuva. Hiportemia barata do amor, com lágrimas secas de uma pétala cor de violeta. Pergaminho ditando um caminho doloroso e cintilante, de brilho eterno, rumo ao desconhecido jardim infantil. Se fosse amor não seria notado, com flash embutidos na gola alta da surpresa... Se fosse amor não seria ruído de dentes feitos para bater... Se fosse amor seria um anúncio de infinito com data de validade. As portas pratas que abriam o desfecho tinham um ar de mistério... Os poucos atentos viram o pedido mortal pixado em seu rodapé... Os poucos atentos ouviram, ao bater, as notas fúnebres de uma canção mal-resolvida... Os poucos atentos olharam os pássaros voando para longe. E se bateu! Como bater asas? Não! Como bater ovos na frigideira? Quase! Ele sentiu-se encurralado demais... E correu pelos cantos! Só se deparou nas portas do labirinto que não fora construído, não fora planejado e não fora instruído. Seu amor selou a carta resposta e atravessou a avenida desenhada a sua frente... Sol e chuva pintaram de vermelho a rosa descabelada.

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