julho 26, 2011

Sentindo saudades de algo que não dá para explicar...

Em meus braços rouxinol com melodia de fim de tarde. Longe um silêncio canalizado de passos apressados. Em meus olhos um menear de cabeça afirmando o propósito. No horizonte a incerteza pintada com nuvens e crepúsculos de outono. Perto a certeza de algo indescritível, mas forte. Para lá a comunicação de teclas que, de pouca intensidade, endurecem pela falta. Um jogo de opostos com ingredientes conhecidos. Parece aquela música que fala do verão perfeito. Parece aquela risada de início. Até mesmo aquele ritmo que mistura todas as influências, sobre uma letra que nunca se repete. Você é uma aquarela de experimentação, uma cruz e uma espada, um sacolejo que endireita, uma pétala apenas de espinhos. Você me conhece pelo olhar. Em uma olhada, disfarça meus sentimentos e me faz crer que tudo é possível. Teu ar me falta em combustão espontânea e nada disso fica viável. Você fala que pensa em mim e meu mundo desmorona por completo. É complexo, mas é simples assim...

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