abril 15, 2012

Sempre fomos de tempos curtos…

Podemos conversar sobre as palavras não ditas pelos olhares. Podemos tecer comentários sobre o sabor de um toque de outono. Podemos orquestrar uma nova maneira de beijar o futuro... Mas eu me perco. Por culpa do sono, por culpa de uma beleza irretocável, por culpa de ter culpa e me culpando pela timidez que me transpira o coração. Poderia ter sido perfeito, mas a perfeição é redesenhada a cada novo segundo, sem que nunca consigamos experimentá-la totalmente. Eu redescobri o caminho, eu brinco com as palavras ordenando as sílabas e todas pertencem ao seu nome e seu perfume. Se não fosse essa razão suprema, seria a redundância de falar que é apenas sobre você. Eu fechei um capítulo entregando suas obras aos ventos da noite. Eu fechei uma espiral que nunca sonhei ter um fim. Sem querer eu conheci uma nova pétala, uma nova explosão e sem querer realmente eu deixei todo o seu brilho me paralisar e me guiar por uma estrada que eu não esperava cruzar novamente...

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