outubro 16, 2005

Abençoado pelo copo o sentimento inerte...

E pelas noites quentes o amor rodou e vagou pelos trilhos do mundo e do sentimento. Trouxe para a mente os brinquedos predileto. O platonismo invadiu-me de maneira que só pude sonhar e reviver denovo toda a tristeza dos dias que passava escrevendo as poesias da vida. Não mudei simplesmente esfriei rente a morte, as músicas ganham o significado e agora choro ao invés de cantar. Mas lembro de cada linha e sei que tudo isso tem seu nome, tem sua marca e tem sua eterna presença. Acústica e terna a vida vai continuando, dedilhando sempre o momento e as marcas. Lembrando das ruas, da lua, das estrelas... Elas que sempre foram confidentes e testemunhas da escuridão e quando toca o som o meu semblante se abate e traz algumas marcas de tudo isso... Vivo meu presente e agora nada está comigo, tudo é um embalde nostálgico e redundante. E por incrível que pareça... Estou feliz neste caminho e nem vou sair... Tomara que tudo continue certo.

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