janeiro 04, 2006

Colorindo as paredes do meu coração...

Escuto frases soltas de músicas que batem na minha mente, trazem alguma lembrança e um pouco de sonho. Não amo pois tenho medo do sofrimento que vem antecedendo sua presença. Mas quero encontrar alguém para endereçar as minhas linhas, as minhas liras, poesias e toda sinceridade que brota da minha vida. Certa vez, numa dessas estradas perdidas que peguei procurando, um velho poeta me demonstrou esta busca. Falou do sofrimento, das noites sem dormir, de tudo parecer ter significado ou perdê-lo pois não se tem para arfar em peito brando. Não deixou eu me esquecer, como se fosse possível, de tentar controlar os olhos e não perder a vista em algo que aparece na sua vida e falou desta inspiração louca, que me mata aos poucos, que traz tantas respostas que deixam duvidosas as minhas tantas perguntas. Aparecem poesias certas e destinadas mesmo sem conhecer a amada, sem saber dos seus sentimentos. Falou por último, antes de me deixar seguir, dos planos que são traçados pelo coração e dotados pela mente, que nunca se concretizam e causam a angústia e tristeza da vida. E foi por isso que continuei e, mesmo sabendo o tão errado que era, busquei te encontrar, te ligar, te desenhar e até a sonhar. Infelizmente eu ainda estou no prado e completamente só na chuva de ilusão que este coração mandou criar.

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