janeiro 17, 2006

Movimentos na água e andares perdidos no sal...

Era perfeito. Era realização de sonho. Era novo. Era lindo. Era sentimental. Era sentido. Era vivido. Era estimulante. Era a concretização de tudo. Era tudo. E ao mesmo tempo nada. Era o mundo. Era uma folha de papel almaço, daquelas que agente tinha que fazer ditado no primário. Era um encontro de olhares. Era um sorriso. Era uma risada sem compromisso. Era uma troca de favores. Era o sem-querer querendo. Era atiçado. Era safado. Era de propósito. Tudo ou nada. Depende sempre do olhar depois. Do livre atrito das mãos que não sabem o que buscar. Nem o que achar. E sem saber o que achar eu fiquei aqui. Sonhando. Descrevendo tudo nas linhas poéticas livres do meu coração. Tudo amando demais. De menos. Menosprezando tudo. Focalizando a perfeição que não conheço a espécie. Tentando aprender. Apreender. Amar.

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