maio 28, 2006

E tudo contagia a vida cotidiana que não se pode inflar ou desesperar...

Você que sempre era só minha... Tão clara e certa... Sempre tão linda...
Deixou ao vento a minha lira... Deixou ao mar meu canto profundo...
Agora espero em berço pardo... A redenção do meu sofrimento...
Profundo e turvo o meu olhar... Meu sorriso sem brilho flutua...
Buscando sempre as respostas... Das perguntas que fizera então...
Ao coração, sempre tão triste... Que bate e vive em função de ti...
E se tivesse alguma voz... Pra ecoar e fazer a canção...
Ser ouvida, ser cantada... Pela garganta seca, triturada...
Mas não consigo nem mais nada... A não ser deitar e sonhar...
Com a melhora, a esperança... De te ter em mais um momento...
Não é perfeito, tão pouco intenso...
Quero o simples complexo demais...
E no mais, nada em mente... Mas usufro das drogas sim...
Elas me trazem o gozo pleno... Elas me fazem você em mim...
Elas me mostram tudo que quero... Elas conseguem recriar o amor...
O amor... O amor...

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