novembro 26, 2006

Fui sendo levado pela insanidade perversa...

Lancei dados ocultos em névoa clássica, pendurei por ponteiros que marcavam alguns instantes desenhados nos muros de outrora. Caminhei pelas pétalas da vida de uma daninha, serena e carregada de culpa pelos lados. Avistava cores que simbolizavam pessoas ou talvez fossem pássaros, que voavam livremente pela pista estrelar. Talvez fossem escolhas ou alguma fechadura perdida neste caminho curto, porém sinuoso. A música embalava os problemas, porém eram nos inversos que a resolução dos problemas se intensificava. Aplicava regras, colhia resultado, verificava a natureza material de ser... Tudo tinha o custo vital. O semblante fechado pela tristeza acolhia agora o inverno que vinha quente e chuvoso. A vida sempre mostrou mapas, oportunidades e rasteiras prontas a se moverem no Xadrez Mortal. Um xeque ou um movimento de pedras errado, fazem você perder peças importantes, porém o adversário é sedento e logo aproveita para uma segunda chance. As palavras se desordenam na cartilha poética, a escuridão avança pelo vale de planícies... Sempre tentando se mostrar pecador, porém com amor em lira suave. O bilhete amassado mostra o último destino da mochila viajante... E sempre estará pronta para outra, só é preciso a alegria de seguir em frente e se mostrar pronto para picar sonhos em migalhas e se alimentar do gosto inexperiente da vida...

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