Morremos na tentativa do nunca...
A escuridão ganha um movimento estranho quando me pego pensando em você... As alternativas se esvaziam de um mundo paralelo e no horizonte brotam todos os sonhos que talvez tenha tido com você. Minhas histórias se confundem em um gotejar de oportunidades nunca assumidas pela razão. Esvaziado pelo parecer absoluto, me ponho a vasculhar se você não passou de mais um sonho etílico, desgarrado e ordinário, que ganhou vida em minha mente devastada. Se fosse para dizer qualquer coisa me perderia nas linhas que já escrevi, sóbrias ou não, completamente entupidas de adjetivos atormentados. As cores mudam de órbita, ganham um peculiar som de tristeza e desenham um sorriso perdido no céu negro... Em números me perco e multiplico tesouros inventados. Desenho mapas frustrados e escondo um dicionário de razões para ter você nesta loucura. Mas agora, a pintura principal de uma exposição visitada me mostra a mais terrível denotação... Você é a pérola perdida em um mar que um cruzeiro levou.
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