maio 30, 2010

O sereno da manhã quente...

Deste rabisco sem início surge uma nova epopéia. Das letras tensas e tremidas é composta uma nova canção. Das lembranças e dos abraços em ruas perdidas aparecem os personagens conhecidos... E a poesia é cantarolada no silêncio de um coração observador. Julgamentos, felicidade, promessas e discussões. Olhares, beijos, gritos e angustiantes lágrimas. Brincadeiras, vergonha, sorrisos e separação. A espera, a chegada, o Oi e o Adeus... Em grupos que se equivalem tecem, juntos e separados, a teia de mistério e significados que estaria por vir. A teia que poderia conter as suas características únicas naquele bando de desconhecido. Se fossem todos bons, seria o fim melancólico. Se fossem ruins, seria o fim alegre. Mas estão balanceados e tentam, frase após frase, cantar a música infinita de um amor desconhecido. Tentam depois de linhas escritas e completamente perdidas nas estrofes, significar o que o dicionário amigo definiu como amor.

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