Fecham as cortinas de um mês de verão que termina outono. Um mês - que por ser o meu mês, foi sempre símbolo extremo na odisseia da vida. Um mês que me trouxe presentes de passado e de futuro. Março se encerra com uma valsa melancólica e alegre, finita e bem passada. Não consigo ainda enumerar os seus pontos especiais, nem consigo enxergar os tracejados simbólicos. Disto posto, o ano começa com engrenagens novas e mais velhas de idade, com mais pureza e mais perto do fim que ontem. Como sempre. Março se encerra com ecos de felicidades e de marcas vividas. De um beijo lindo até complexos enigmas. Quebro a taça para utilizar uma metáfora perdida, desfaço laços que me prenderam e continuo ao caminho cativante. Com a escuridão ainda, caminho sem saber a direção que tomo, mas certo de que o caminho escolhido será proveitoso. Março se fecha junto ao verão, junto as promessas soltas, junto as madeixas caídas e mais junto de mim do que eu poderia imaginar...
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