março 08, 2012

Cuidando de roseiras e não baobás...

São pétalas de esperança, de um toque adocicado e tato de veludo. São pétalas que nascem com brilho e se vão com a certeza do infinito. São pétalas que começam com esperança, mas escorregam na vida e desenham um fim totalmente credor. São pétalas que precisamos em nossos passos, em nossos dias e em nossos sonhos. De pétala a pétala começa a formar um buquê leve, porém completo e de intensidade úmida. Com suas diferenças, sempre tendo que arrancar daninhas e de destinos confusos com pequenos futuros. Elas têm espinhos que machucam ou fazem sorrir. Espinhos que mostram caminhos ou realidades. São flores de um jardim desconhecido, que vivemos, que pisamos, que choramos e que sentimos. Não gostamos das falsas ervas de baobás, que racham planetas e que desfiguram a nossa mania. Não queremos tudo, mas queremos o que é diferente. Diferente são as flores. São flores abstratas, que se personificam nas mais diferentes formas, com diferentes nomes e diferentes razões. Mas são flores, como a daquele príncipe, que passou por diversos planetas, mas sempre levava nos lábios e coração a flor, que ele deixou para trás e que nunca mais amou...

Um comentário:

Maraysa Marques disse...

Ficou lindo, isso...Parabéns!!!