São os primeiros olhos de um verão que correm por páginas escritas. Se seu canto não é dos mais doces, é porque sua intensidade é maior. Pobre dele que contempla a noite para buscar um brilho especial de poesia misteriosa. Busca tanto que sonha em um sabiá noturno para alegrar seus sonhos. De goles abstratos até proibidos, foi regando seu corpo por doses eternas de um doce e intuitivo álcool. As escamas cederam e uma nova carcaça surgiu para ditar a experiência sentida. Sempre à luz de uma lua buscando aventuras para mudar seu nome, compartilhar seus medos e anseios e dosar melhor sua vida. Dali nasceu para o mundo e morreu o poeta jovem e infantil que foi. Daquele tempo, nem o sorriso admirado ficou de cicatriz...
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