janeiro 24, 2013

E a teia tecida de um varal perdido...

Ficaram tão bonitas as cores do laço. O presente do inquérito, a saudade do suspiro e o tão doce que melou os dedos de outrora. Guiou-te por um corrimão de luz do dia, um passatempo de sabor inteiro e até o comercial mais populoso ganhou a notoriedade da sua lira. O tempo pareceu não passar, os grilos se aquietaram na balança do problema, fez-se aquela leitura labial longa, de um monólogo que muda a vida. Que traz um convite de malícia, um sorriso de canto, um piscar diferente... Não é amor, muito pouco paixão ardente. É vontade que termina, que acaba na próxima página, mas que deixa o suor marcado no colchão dela. É apalpado para uma destruição, sem nomes ou rasgos desnecessários. De um volume acentuado, aos bombons jogados, da roupa medida e o calendário rasgo na sexta-feira. É tudo isso que vale, pois você precisa, precisa antes do sol vingativo. Antes do medo. Antes de tudo o que te levar para fora do samba. Para fora da rima e para fora da sina de fechar os olhos e dormir sem uma nova aventura, que te traga medo e os melhores sonhos criados...

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