setembro 01, 2004

Um canto de desespero...

Ó Lua Impontente e Branca, Por Que foges de mim? Por que não controlas mais minhas mãos sedentas de amor? Por que não fazer de mim instrumento para transcrever sua beleza? Lembro de noite onte tu me guiavas, Por sabores de alcóol e magias transcedentais. Onde meus olhos gotejavam lágrimas de amor, lágrimas essas que caíam por sentir seu peso dentro de mim, fazendo meu peito cantar em verso limpo todas as noites que aparecia você em meu tão obscuro céu. Por que abandonaste ao gosto acre da vista desnorteada? Ao gosto gélido do peito vazio e perdido... Enquanto meus olhos buscam aproximar-te no céu límpido de calor. Por que Deusa Lua? Não amas mais esse pobre iludido e carente de apegos? Esse pobre perdido que não sabes o caminho em tem toque divino? Ó Lua! Escuta esse teu servo gritar com sangue quente... Para tua volta! Para tua beleza! Para a minha vida! Complete-me ! Dá gosto a essa esquadra órfã. Dê corda ao menino trovador romântico. Carvão para a locomotiva de meu peito, que anseia pulsar livremente e contente. Venha Lua Dourada! Devolva a vida que só tu tens o controle! E que abandonaste a própria sorte, o garoto inocente de olhos brilhantes que só vive em razão de cantar e de amar!
Melancholy Sickness

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