E a contagem no rascunho era maestrina...
E o menino contava seus dias ensolarados e quentes. Alegres e claros. Dificíes e estressantes. O menino contava seus dias chuvosos e tristes. Medonhos e escuros. Esperançosos e energéticos. O menino passeava nos dias contados como viramos a folha de um livro de suspense. Sem saber onde irá encontrar as pistas, respostas, crimes e assassinos. O menino deixava o vento guiar seus passos durante a subida e descida da vida como fazemos nas nossas caminhadas infinitas que nunca sabemos onde, muito menos quando, vamos ganhar. O menino amava a vida inteira como amamos a pessoa que nos completa e que nos faz rir pelo simples fato de existir. E o menino com tudo mais puro, belo, correto e concreto bebia a mesma água da menina ao seu lado com olhar triste e pesado, olhar de incertezas e dúvidas, olhar vazio e escuro. E os dois sorriram pelas curvas da vida. Ela triste e ele contente. Ele incompleto e ela completando a folga. Ela e ele, ele e ela... Tomando um mesmo copo de suco no calor de verão tropical.
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