E desacreditando no final das contas...
Agora eu não sei que caminho percorrer... Não sei que voz devo ouvir e muito menos com que ouvido... Meus olhos buscam algo para se admirar, mas tem medo de cada figura que me aparece familiar... Tudo é difuso como a névoa branca do jardim de manhã, com frio e serena aos ombros resfriados... Todo o nicho ecológicamente organizado se põe em prontidão para a batalha de idéias jorradas no papel branco e o atrito do seu lápis... Sonificando o infinito do vácuo escuro cheio de cores do universo. Somos partículas, somos reféns, somos estranhos em um ninho que nada se desdém. Os caminhos são cruzantes e mostram as opções. Só que simplesmente caminhamos desconhecidos sob nossas frustrações. E agora tudo é tão tarde e longe que nem sei se devo ouvir a voz da liberdade. Que canta e chora dentro de mim. A felicidade e a tristeza são iguais... Como aquela joaninha que me trouxe a sorte e depois me picou para a morte da abelha solitária no jardim. E assim, naquele simples dia sortido, todos me perguntaram... Como é que foi que eu me enganei?
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