abril 27, 2005

A razão brinca com a emoção de mãos dadas...

Em um paraíso singular e metódico. Solto ao vento e preso em grades. Branco no azul, preto no amarelo. Iredundância mesclada com o agito de uma maré bravas de curtas ondas. O papel maroto amarrotado de uma bermuda jeans de verão, cantando canções de inverno, calçado com botas lunares e indecisas de destino. A arquitetura faraônica, moderna e barroca de um coração partido por facas que não machucam e sim moldam um passado. Caminhos trilhados que foram apagados e nunca lembrados, seguem o cheiro do coração chorando e implorando por uma nunca querida solução. Talvez antes quisesse ter feito diferença e lembranças, mas hoje vejo que o medo manda em uma vida assim e sempre será acompanhada pela sombra clara do desespero e das dúvidas. Por isso a razão nunca encontra a emoção, mesmo uma sentindo a outra. Mesmo as duas sendo amigas. Mesmo as duas sendo iguais.

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