maio 14, 2005

A volta da despedida sempre foi...

E o peso voltou. A tristeza pesa em meu peito e me deixa aqui com o ar gélido da solidão e da frieza de olhares incrédulos sobre mim. Minhas mãos trêmulas tentam seguir um raciocínio mas o que conseguem é desenhar a paixão plena de uma vida solitária. Os olhos são embranquiçados por lágrimas que escorrem na face suja e arranhada pela angústia interna. Tentei tirar a vida deste corpo, tentei esfolar para ver se a minha externidade fosse o problema. Tentei gritar e o sangue das veias estouradas veio me lembrar do gosto. E sem os pecados capitais cumpridos e bem longe da realização, fiquei sem nada na escuridão eterna do vale perdido das sombras.

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