julho 28, 2005

De Adeus em Adeus Terminou o Jogo...

Os olhos já não conversam, os pés não se tocam, as mãos não se beijam. O brilho da noite foi extinto fazendo chorar as margaridas azuis. Do início ao fim, lembranças amontoam-se para o filme sem nexo. Constituindo assim, nenhuma explicação convincente. As provas foram feitas na média arrendondada e a vassoura varreu para o coração as lágrimas de areia. Os sapatos fizeram o caminho em meio ao gelo e sal e as mãos refugavam para apagá-los. A dor era intestinal e as roupas criaram um tapete por onde os astros estrelares passavam. Um após três e sucessivamente, mostravam a futilidade do amor. Ensinaram a redundância, explicaram as cores, mostraram a dieta. A flora cantou singularidade e a fauna urrou sua especialidade. Os cães ladraram e tudo ganhou o ritmo sereno. Menos o abraço carinhoso, o beijo multifocal, o atrito especial... Esses tiveram a toalha jogada do canto do ringue... Poetizando o fim sem-graça pois não aguentariam a avalanche que estaria por vir...

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