E foi assim que redescobri minha tristeza...
Sentindo a dor no peito, acuado com o vento frio das manhãs, caminhando pela escuridão e tentando ser igual a tudo. Foi assim que comecei a redescobrir a angústia, a provar o amargo gosto da tristeza, sentir-se novamente sem vontade de vida. Depressão. O sorriso pesa, os braços não se mexem, o querer se esvazia, o ar falta. Eu sinto falta, sinto saudades. Quero mais, quero tudo. A inconsistência gera a dúvida e involuntariamente me atiro no abismo do não. Queria saber do olhar fraternal, das mãos trêmulas e suadas, do balançar involuntário. Queria ter, Queria ser. Sou o antônimo da vida mesclando-se como fantasmas no invisível do mundo. Sem cor nem vida. Sem vida nem amor. Sem amor nem riso. Sem riso nem afeto. Morro na vontade, nos lindos 1:23 minutos que falamos. No tudo bem, nas novidades antigas. Morro na simplicidade da vida, em ver que se lembra, em ver que os olhos pesam e tentam reviver burlando a distância. É por isso que eu me calo, porque eu não consigo viver assim, não sem sentir e muito menos sem desejar. Eu desejo, eu quero, eu espero... Mas os dias nunca me deixaram assim... Preciso de um olhar seu, aquele que me paralisou, que mostrou a perfeição da beleza... Preciso de um só olhar. Todo dia, toda hora que precisar. Preciso e talvez por isso que eu esteja assim, perdido e inerte. Carente e sedento. Tudo isso porque gostei de você e comecei a gostar...
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