fevereiro 23, 2006

Já não consigo ver as coisas que passaram...

A vida chuta cada hora para que possamos vencer os obstáculos e sempre continuar a seguir, coletando os pedaços que caem para irmos montando o quebra-cabeça do sempre incompleto. As manhãs, tardes sempre trazem algo especial que deve ser lembrado.. Um fantasma qualquer saberia disso e nunca deixaria um susto bom de lado... Não para a perfeita vítima, nunca para o hipocondríaco de plantão... Ou talvez seja carregado naquele gesto ofensivo, defensivo, solitário e mobral. Sempre damos o braço a torcer pela pior fatia e nunca nos deixamos levar pela leve brisa do mar eterno. Como o sal na água... A tristeza da vida existe, como também a beleza de sentir algo íntimo e ao mesmo tempo jovial. Monstros penetram o pesadelo adolescente, a mente inexperiente viaja a qualquer substância... E somente as olheiras carregadas pela noite que saberiam distinguir o bom do ruim e saber o nível exato a se entorpecer... Sem isso tudo é colocado na caixa de brinquedos esquecidos que só serão lembrados pelas lágrimas da recordação... Com as lamentações todas de desejos de se voltar no tempo.

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