Imprevissível podendo ser real...
Pétalas ao vento de almaço. Ferro ardente polar. Simplificando o complexo de mitos transcendentais. Forçando o coração a abraçar o impalpável. Percorrendo uma corrida pela camisa xadrez. A rotina sem fim se instaura na rede negra do lazer. Cores misturam-se formando algo neutro e binário. Tudo se desfaz quando não é o essencial da liga frutífera. Acordes molhados em uma chuva de notas e marcações. Sim, simples. Não, objetos. Talvez, figuras embaralhadas. Um perfume marcante no carro mesmo após um atrito. É o semblante do sorriso puro. O brilho maestrino do olhar. A diferença da divisão sem resto definido. Um fluxograma para entender o amor e seus méritos. Tudo, nada, pouco e muito. Placares modificados pelo urro interno dado com a intensidade necessária de se mover para o nada. Dobradiças de sono com a ignição momentânea da partida do não-saber. Os olhos se encontraram, juntaram a energia, interligaram o coração e aí se fez a junção do singular conjunto, do unido múltiplo. E era só mais um telefonema em um dia escuro de primavera. Pássaros cantando a fúnebre marcha da vida. Felizes, porém, carregados na sádica jornada da rotina e da obrigatoriedade.
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