E novamente as águas de março...
Temia escrever sobre o efeito do astral... Onde ele sempre me traz suas lembranças e mais do que existir de especial... A tristeza se instala e o que mais me dói é sentir a distância, o silencio, a completa depressão por causa da nossa curta história enfática. Fomos quase tudo, realizamos e descobrimos um mundo... E todo março eu volto no mesmo ano, na mesma janela, com as mesmas músicas e os mesmos sonhos banais que tinha. Você foi a primeira que me despertou o amor, que fez eu encontrar a poesia dentro de mim. A primeira que fez eu chorar e nublou os vários dias da minha vida... Eu te esperava, eu te amava, eu te escrevia, eu te venerava... Se era infantil, errado, novo, inexperiente... Não me importava... Tudo tinha motivo porque era por você e sempre foi... Te escrevi tanta coisa mas sempre tive medo de mostrar... Mas lembro quando te entreguei o meu primeiro texto... O nervosismo crescendo e o teu sorriso depois foi o mais lindo que eu vi... Só este gesto valeu todo o sofrimento, fez selar, para mim, uma recompensa única... E depois de seis anos só aumenta a saudade, a distância, o silencio que temos de viver... Não sei de você, como está, onde e nem os seus porques... Continuo minha vida mas sempre vai existir março, os dois dias que nos separam... E você sempre vai ter sido a minha primeira... Em tudo e por tudo.
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