março 31, 2006

Foi sempre assim...

Sempre quis mais do mesmo, preferi do fim ao começo. As jangadas de emoção distantes ao som do mar fumegante. O princípio do consulado correto, príncipe de copas no carteado. Cachoeiras e redemoinhos de memórias, castiçais na dança champagne. Você por mim, eu por ti. Olhos e boca, mãos e pegadas. Brilho ofuscado na solidão da madrugada, estrela cadente carregada de mel. Esperanças nas provas de linhas, brancura no sorriso matinal. Sem razão, sem coração, sem tensão, sem destino. Rimas soltas e fracas, nunca perfeitas, em um lago de emoção e muito pesadelo brando. Lembranças arrepiam, sonhos concretizam. Brincadeiras revelam, confissões envergonham. Prazer inigualável, chocolate em dia frio. Você por mim, eu por ti, nós por tudo, vós pra sempre. E sempre o mesmo do eu e você, unidos ao rumo infinito que tem a cor que sonhamos sempre colorir. O caminho, os planos, as metas, o que foi nos dado, o que foi ganho. Tudo que existe após as reticências, o tesouro no fim do arco-íris, os três desejos livres, o encantamento celestial. Tudo que simplifica a vida por de trás da cortina de espetáculos mortais.

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