Pedaços da totalidade imersa...
Eu sou um sonhador, eu sou aquele que fica por último por não ter acordado para ver o final... Que sonhou demais com aquele oceano de verão. Sou aquele que oferece a carona mais complexa e abstrata, que cobra por ela como se não tivesse um fim. Eu sou o último a sorrir, pois na poesia que transcrevo não carrego rimas prontas e ditadas por algum sopro de paixão. Sou apaixonado pelo impossível, sou eterno companheiro da solidão. Sou aquele que estende a mão, mas ganha um abraço. Abraço que poderia consolar ou dar amor, mas traz só o combustível da minha inspiração. Sou um eterno sorriso inexplicável, sou aquele que sonha com aquela estrada percorrida e que não lembra onde ficaram os contextos idealizados. Sou aquele que traz as flores sem perfume e aquele que, como sempre, busca o amor mais idealizado possível. Por ter este intento, rimei o meu final com o platonismo e carreguei os meus pertences para o início novamente...
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