Culpo-me por não guardar um perfume. Busco ao redor meteórico uma razão. Solto ironias para aliviar uma possível tormenta sentimental. Se você pudesse ver o grito interno que canta seu nome, talvez entendesse minhas mãos tremulas quando te abracei. Tenho placas e fotos de onde passei. Tenho imagens e cores vistas em lugares únicos. Faço uma alternativa disso e tento achar uma receita para a beleza de seu sorriso, de seu olhar e de sua forma de traduzir inspiração. Tento encontrar a maciez de pele, o leve toque e o caminhar decidido. Com os braços sonhando por você, caminho por vielas e trilhas. Apago caminhos anteriores, cruzo opções internas. Entendo que por amar o impossível, colhi o fruto maduro enquanto todos ainda buscam as sementes. Por idealizar a sombra em um mundo diferente, fui além da filosofia existente e me criei sozinho, buscando sempre algo que já me foi completo e hoje continuam insistindo que nunca existiu.
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