Descobri a felicidade que havia lido em contos. Entendi quando falavam do som sempre limpo. Embriaguei-me por um sorriso doce e solto, de uma manhã ensolarada e quente, depois de uma noite completa. Encontrei o par de mãos para guiar o caminho, a voz para acordar do desespero e o olhar para clarear a escura solidão. Transcrevi como se tivesse na adolescência, mas os batimentos em meu pulso eram reais. Cantei um pouco de algo desconhecido, mas que seu ritmo preencheu meu espaço. Encontrei a razão de ter andado todos os anos pelo mesmo vale. Encontrei o par, encontrei a cor, encontrei a temperatura da brisa ideal. Encontrei a razão para sair das linhas, dos versos abstratos e redondilhas redundantes para começar a preencher o vazio das minhas páginas em branco. Para preencher o que todos chamam de vida. Abri os olhos e tive o melhor dos sonhos...
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