setembro 11, 2011

Qualquer um pode escrever um conto...

Mas nem todos poderiam transcrever uma história repentina. Nem todo mundo enxergaria a tensão de músculos, em um beijo descompromissado de pescoço. Poucos poetizariam um olhar para as mãos suadas e um sorriso amarelo de desejo. Quase ninguém conseguiria achar poético o cantar de pássaros madruga adentro, nas últimas horas de escuridão e carregadas de fluídos. Eu sou um desses poucos e cada imagem transcrita acima leva um sorriso, parte irônico, parte alegre, parte desacreditado de tamanha beleza. As músicas sofreram traduções cheias de novos vocabulários e eu segui enfileirando possibilidades, dando goles abstratos em cervejas do velho mundo e te levando comigo. Em sonhos, em banquetes, em desejos e em risadas e beijos pelos dias...

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