fevereiro 13, 2012

Uma correspondência aberta...

Entre trapos e retalhos de uma vida, com fotos e imagens descritas tão limpas que pareciam o início de um outono. Trazia uma saudação simples, mas mesmo nisso, estava carregada ali a emoção certa. Letras trêmulas em certo ponto da caligrafia demonstravam o apelo correto e, ainda mais forte que isso, o tamanho da importância. Em certas passagens aquelas rimas bobas, que servem para diluir a tensão que se formava, traziam um sorriso leve para os olhos que corriam por ali. Era um acervo de momentos, enumerados como tal, totalmente paliativos à realidade. O meio foi carregado e a conclusão levou mais de meia página, com a incerteza necessária, com a alegria de se descobrir refém disso, com a simplicidade tão procurada e um ponto final que parecia desenhado em completa perfeição. No lixo jaz uma carta de amor, um bloco tão pesado do sentimento mais correto existente e lançado à sorte de um destino qualquer. Algumas pessoas simplesmente não conseguem entender a força de amar, acham que sua bolha é muito perfeita para se gastar com um sentimento tão impossível de entender... A solidão ensina mais do que uma festa repleta de ignorantes que nunca vão saber o verdadeiro sabor do amor.

Um comentário:

Anônimo disse...

Cara, para com esse blog antes que acabem as virgulas do mundo. Att,