Passos contados de uma caminhada no sufoco. Tarde branca opaca, com pássaros rabiscados de rosa. Início de estação, curvas acentuadas e sede perpétua. Traços completos de brigadeiro, prazos vencidos de não perecíveis. Estatuetas roubadas do acervo, irritações pelo pó da fábrica que exala o trabalho. Um sono fresco de uma tarde perdida, sonhos pipocando em olhos abertos, angústias leves trazidas pela farra. Pagamentos realizados, telefone que não toca, chamada rejeitada e saldo completo. Tem feira, tem para quem queira, tem a esteira e tem a saladeira. De casos e acaso, tenro amasso, doce enlaço e tudo complicado. A morte pelo candelabro, a silhueta do calcário e a página rasgada de calendário. A verdade que hoje é sexta-feira inacabada e o desfile começa pelo fim e sem hora para acabar...
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