maio 04, 2012

De uma ideia vespertina...

Essas mãos tremem porque sabem da verdade, sabem da realidade que você acabou forjando para partir do meu mundo. Doce vidência que já me assoprava no início deste frio particular. Não houve nenhum sussurro desta vez, não houve as páginas que tinha me acostumado. Eu mudei a estrada e esqueci os meus muros, quando resolvi abri-lo eu quis tirar a poeira dos meus sonhos. Reescrevi todos meus futuros desejos com nova personagem. Readaptei tudo isto a uma nova realidade e ritmos novos que entravam da clareza do último ano. Começou e terminou comigo perdido na noite, redesenhando tudo o que me fosse possível e tentando rearranjar as letras antigas. Mas você se foi como os detritos comidos pela terra. Você se foi e eu só posso deixá-la seguir para alguém que se abaixe em seu pé e a faça a rainha de um reino que eu nem imagino...

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