Oh insônia bendita, tu que trazes junto a ti um copo de desejos e indignações. Tu que contemplas as horas sem descanso, mesmo quando o corpo pede e tu ignoras este que considera relapso. Oh insônia bendita que deixa os sentimentos acessos, a mente confrontando antigas questões e irrisórias responsabilidades por minutos infinitos e doloridos. Oh insônia cruel! Tu que és inimiga dos sonhos e do livre embalo sonífero, tu que inflamas tamanho ódio que fere todo possível relaxamento do mundo. Oh insônia que me embebeda da loucura de ver as horas passando e deixando tudo mais próximo do fim. Insônia, tu nunca foste minha amiga, mas sempre me acompanhas nos momentos que menos preciso de ti...
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