Tentei separar minhas sílabas dos caminhos. Tentei esquecer minhas canções vividas. Tentei esquecer como te acordava nas manhãs de nuvens e até como te fazia dormir com vergonha. Eu extrapolei nos meus limites e nos meus bloqueios. Ouvi que já não parecia comigo, mas a verdade é que nunca fui eu. Nunca te expliquei meus medos tortos, meus anseios de verão e nem os meus sonhos distantes. Um deles era você. Um deles era estar onde você está. Mas eu fiquei e segui meus poemas sem fim. Segui para lutar contra esta poesia redundante que bate em razão de nunca acabar. Segui para ter mais do mesmo e não ter um amor completo para escrever, pois disso eu nunca senti o gosto e nem sei como é feito. Você seria meu ponto final, mas eu ainda carrego as vírgulas que preciso terminar...
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